Um longo plano-sequência dos pés do artista a andar e a correr inscreve este filme na genealogia das auto-filmagens características da história da videoarte e da arte contemporânea. Este é o filme de um artista viajante, cidadão do mundo, que cartografa com frequência os percursos dos migrantes de ontem e de hoje.
“Temos todos ancestrais nómadas. Somos todos sobreviventes dos sobreviventes”, costuma observar Charley Chase.