Numa performance que quer o lugar do palco e que, centrífuga ou centrípeta, em expansão ou implosão, leva o artista à performatividade da pintura que parece pintura, às canções que parecem canções, à performance que se pode parecer com qualquer outra coisa… Na canção “I’m beaming my dreams into your head” a cabeça do artista canta para si próprio na performance realizada quatro décadas atrás. Uma vontade de sublinhar a importância do lugar onde tudo é síncrono como os diferentes momentos do percurso de um artista na sua cabeça.